hannah arendt

633 palavras 3 páginas
Na América, os imigrantes são a prova viva de que estamos, de facto, perante uma “Nova Ordem”. O sentido americano deste “Novo Mundo” é a abolição da pobreza e da opressão.
O que a América tem de realmente superior e magnificente é o facto de, ao contrário de todas as outras utopias nascidas do desejo do novo, não ter caído no erro da superioridade, no erro de sair do “mundo normal” para ser outro mundo completamente diferente. A América é diferente. Apesar de ser "o novo” representado em país, veio, apesar disso e inevitavelmente de um mundo velho, e foi buscar força à História e à Tradição.
Só a escolarização, educação e americanização dos filhos dos imigrantes possibilitará a fusão dos variados grupos étnicos que se fixaram na América. A autora mostra que a América não é simplesmente um país colonial que necessita dos imigrantes para povoar seu território, mas cuja estrutura política se manteria independentemente deles.
(EDUCAÇÃO E POLITICA)
A educação é uma actividade que acaba por ser sempre política.
A crise na educação afecta essencialmente a América, porque neste país a educação desempenha um papel político mais relevante do que nos outros países. O carácter tipicamente americano de desejo e de ânsia pelo novo dá uma singular importância política à educação. Isto não deve, de maneira alguma, ser confundido com o uso da educação como instrumento político. Foi através de uma influencia rousseauniana que a modernidade, principalmente aqui, na Europa, assumiu uma perspectiva de que as crianças são a esperança da realização dos ideais políticos de uma sociedade. Foi assim que a educação ganhou este carácter de instrumento político. Hannah Arendt explica o equívoco aqui presente: “ A educação não pode desempenhar papel nenhum na política, pois na política lidamos com aqueles que já estão educados”. Hannah Arendt esclarece que a educação dos adultos é falsa, o propósito real tem o nome de

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