Hannah Arendt

737 palavras 3 páginas
Hannah Arendt

O filme “Hannah Arendt”, lançado no começo de 2013, conta a história de como a filósofa alemã, interpretada por Barbara Sukowa, chegou a sua teoria da banalidade do mal, mostrando todo seus pensamentos e os obstáculos pelos quais passou nesse período.
O filme começa mostrando uma Hannah Arendt diferente da que nos acostumamos a ver em seus textos, calculista e desprovida de sentimentos. Mostra a autora relaxada, rindo com suas amigas. Ao ver a notícia no jornal sobre o julgamente de Eichmann, Arendt fica extremamente interessada, e se oferece para cobrir o evento para o jornal The New Yorker. O diretor do jornal fica entusiasmado, e aceita a proposta da filósofa. Ela, apesar de seu passado em um campo de concentração e todos os traumas vindos dessa experiência, que são elucidados por seu marido, vai sem pestanejar.
Ao chegar a Jerusalém, Arendt se hospeda com antigos amigos, também sobreviventes do holocausto, que consideram Eichmann como um monstro, dono de uma mente maléfica, a qual era responsável pela morte de inúmeros judeus. Com esse pensamento, a alemã vai ao julgamento. No primeiro dia, ela se irrita pelo fato de o evento ter se tornado um show para os israelitas. Já no segundo dia, a autora pode finalmente ouvir o que o grande monstro tinha a dizer. E, para sua surpresa, o dito “monstro” se mostrava um homem normal. Declarava apenas ter obedecido ordens, e que não havia como recusar o que o Führer o mandava fazer. Sua responsabilidade era apenas despachar os trens com os judeus, nada mais. Além disso, ao ouvir as testemunhas, Arendt percebe que aquele julgamento não se tratava realmente do indivíduo que ali estava, mas sim da história como um todo, a qual a culpa decairia sobre um homem apenas. Dessa forma, a filósofa volta aos Estados Unidos com ideias diferentes das que tinha antes.
Assim, depois de muito tempo de reflexão e trabalho, Arendt, entre muitos percalços, escreve um longo artigo para o The New Yorker, dando ênfase aos

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