Haloween: A condessa de sangue
A família Báthory já contava com alguns registros de sadismo e outras disfunções mentais, resultado de inúmeras relações incestuosas, mas nenhum chegou aos pés do sadismo e loucura de Elizabeth. Embora muitas evidências culpem a Condessa pelos assassinatos e torturas, algumas coisas podem ser boato.
Seu marido era militar, o que conferia a ele muitas viagens. Sozinha num castelo que significava praticamente o governo de um terço da Hungria, a Condessa passou a exercitar cada vez mais sua loucura. Na época, era normal maltratar os servos, mas os atos de Elizabeth foram considerados atrozes até pelos seus contemporâneos. Punia os empregados com surras extremas, alfinetes sob as unhas e outras partes sensíveis, remoção de dedos e até chegava a colocar o empregado na área externa, nu, no gelo, e o banhava com água gelada até a morte. Qualquer um que infrigisse as normas da casa, sofria. Ás vezes ela mesma quebrava uma regra só para poder culpar e torturar. Dizem que, certa vez, com as próprias mãos, ela abriu a boca de uma serva até os cantos da boca rasgarem. Mas o marido acabou descobrindo. O que ele fez? Ajudou. Ele a ensinou a embeber um servo em mel e deixa-lo ser devorado vivo por insetos. Casal legal, só que ao contrário.
Ficou viúva em 1604, o que agravou seu quadro de insanidade. Suas torturas ficaram piores. Muito piores. Sem o marido, ela