Hall, stuart. pensando a diáspora (reflexões sobre a terra no exterior). in: da diáspora: identidades e mediações culturais. liv sovik (org); trad. adelaine la guardia resende. belo horizonte: editora ufmg; brasília:

1163 palavras 5 páginas
HALL, Stuart. Pensando a Diáspora (Reflexões Sobre a Terra no Exterior). In: Da
Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Liv Sovik (org); Trad. Adelaine La
Guardia Resende. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da Unesco no
Brasil, 2003.
O texto foi tema de uma palestra realizada no qüinquagésimo aniversário de fundação da Universidade das Índias Ocidentais, em 1998. Coincidentemente, em 1948 desembarcaram migrantes civis caribenhos no Reino Unido. Nessa época, iniciou-se a migração caribenha para a Grã-Bretanha, o que significou o nascimento da diáspora negra afro-caribenha no pós-guerra.
Estuda os mitos fundadores do conceito de diáspora e aprofunda-se na questão do hibridismo, das reconfigurações e da cultura caribenha; essa, segundo ele, é impelida por uma estética diaspórica (p. 34). Fala um pouco sobre a globalização, tema ao qual recorre novamente em sua conclusão.
É a partir da noção de identidade cultural dos migrantes caribenhos que Stuart Hall introduz seu texto. Trabalha a questão da diáspora ocorrida com os assentamentos de negros caribenhos no Reino Unido, relacionada com as complexidades de se imaginar a nação e a identidade caribenhas, numa era de globalização crescente. Hall ressalta a importância das questões geradas pela diáspora, por serem centrais não apenas para seus povos, mas para as artes e culturas que produzem, onde um certo sujeito imaginado está sempre em jogo (p. 26). Cita a obra de Mary Chamberlain, o livro Narratives of Exile and
Return, que enfatiza como os elos permanecem fortes, apesar do distanciamento da terra natal quadro confirmado por pesquisas com os migrantes caribenhos residentes no Reino
Unido. Na obra, os entrevistados de Chamberlain falam também sobre a dificuldade dos que retornam em se religar a sua sociedade de origem. Hall afirma que Na situação da diáspora, as identidades tornam-se múltiplas (p. 27).
Sobre a identidade cultural, presume-se que seja fixada no nascimento,

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