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O PAPEL DO PSICÓLOGO DO TRÂNSITO
De acordo com Miranda (2013), o psicólogo do trânsito atua nos seguintes contextos, como desenvolver pesquisas com foco nos problemas psicológicos; realizar exames psicológicos para emitir um parecer para candidatos a Carteira de Habilitação Nacional; participação de programas voltados à prevenção de acidentes no trânsito; desenvolvimento de trabalhos de educação no trânsito; estudo das complicações do alcoolismo e dos outros distúrbios no contexto do trânsito e emissão de laudos, pareceres, depoimentos, entre outros.
Entretanto, na área profissional, é importante que se reconheça que existe vida fora das clínicas e dos DETRANs. É necessário que se continue expandindo as atividades do psicólogo, de ocupar outros campos potenciais de atuação e desenvolver práticas inovadoras, além disso, há novos desafios e oportunidades que emergem no início deste século, os quais os psicólogos também devem colaborar. (Günther, 2003; Alchieri et al., 2006).
Para o Conselho Federal de Psicologia (citado por Silva & Günther, 2009), as diretrizes de atuação sugeridas pelo Conselho Federal de Psicologia, que estimula uma atuação ampla e interdisciplinar, englobando a elaboração de pesquisas no campo dos processos psicológicos, psicossociais e psicofísicos para desenvolver ações sócio-educativas e realizar uma análise dos acidentes de trânsito e orientações para evitar ou atenuá-los, assim como prestar assessoria e consultoria aos órgãos públicos/privados de trânsito.
Atualmente, muitas dessas diretrizes servem como indicações do que se pode fazer; isto é, não representam efetivamente as práticas consolidadas do psicólogo do trânsito (Silva & Günther, 2009).
Em suma, o psicólogo do trânsito precisa ter um papel que visa um preparamento para as políticas do trânsito, que incluem refletir sobre o seu papel social, cujo trabalho tem uma abrangência muito maior, na qual não fica restrita apenas a avaliação psicológica. O psicólogo do trânsito necessita