Gênero e Etnia

Nas origens da sociedade colonial, nosso país ficou marcado pela questão do racismo, especificamente pela exclusão dos negros. Essa problemática racial, ainda marca o nosso dia-a-dia de diferentes formas. Em nossa sociedade, podemos enumerar o vasto número de “piadas” que demonstram como a distinção racial é algo recorrente em nosso cotidiano. Os problemas em nossa sociedade são numerosos, e ocorrem por especificidades originadas pelas diferenças em nossa sociedade, que pode ser de origem social, econômica, de sexo, gênero, etnia, idade ou raça/cor, ou seja, esses problemas que permeiam a sociedade são essencialmente sociais.
A escola, reflexo dessa sociedade que vivemos também é permeada por essas distinções e preconceitos raciais. Uma tentativa utilizada pelo Ministério da Educação para que essas questões fossem debatidas nas escolas, foi o estabelecimento da Lei 10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil. Os estereótipos geram preconceitos, que se constituem em um juízo de valor prévio a uma ausência de real conhecimento do outro. A reprodução desses estereótipos nos materiais pedagógicos promove a exclusão daqueles que já são estigmatizados pela sociedade.
Quais os principais autores apresentados no texto, e seus conceitos mais importantes?

**O texto referente a essa discussão está no Livro PENESB, entre as páginas 169 a 205. Esse material está disponível aqui na plataforma.

Dando continuidade a discussão sobre gênero e raça, iniciada nos fóruns passados e aprofundada com o texto de Kabenguele Munanga “Teoria Social e relações Raciais no Brasil Contemporâneo”, vamos trabalhar com o texto “Relações Raciais na Sociedade Brasileira”, da professora e pesquisadora Moema de Poli Teixeira.
Ainda hoje nos deparamos com o “mito da democracia racial brasileira”, este parte do pressuposto que no Brasil todos vivem em perfeita harmonia, brancos e negros convivendo pacificamente. No entanto, a