Gêmeos

Concepção:

Por meio da relação sexual um homem normal libera cerca de 300 milhões de espermatozoides que nadam até as tubas uterinas, sendo que apenas o primeiro que conseguir se fundir ao óvulo da mãe, liberando assim seu material genético haplóide, será o que gerará o descendente.
Após isso os materiais genéticos da mãe e do pai juntam-se e forma-se um ser diplóide e, por mitose, começa-se as divisões do óvulo e implantação na parede uterina espessada por ações de hormônios.

Gêmeos monozigóticos:

Em um número pequeno de casos (um em cada duzentos e cinquenta), o óvulo divide-se em dois, dando origem a dois óvulos idênticos. Não se sabe a razão do por que desses casos ocorrerem, mas alguns cientistas acreditam que os óvulos de mulheres mais velhas são mais frágeis e mais suscetíveis à divisão. Se essa divisão não acontecer até 14 dias após a fertilização do óvulo não acontecerá mais.
Em alguns raros casos o óvulo pode se dividir ainda mais, causando a aparição de quadrigêmeos por exemplo. A chance de conceber quadrigêmeos é de uma em cada sessenta e quatro milhões de mulheres.
Os gêmeos terão apenas pequenas diferenças que podem variar desde a altura até a personalidade. Elas ocorrem, pois, depois da divisão do óvulo, uma pequena quantidade de DNA da mãe fica fora do núcleo (conhecidos como DNA Mitocondrial) que podem sofrer mutações e gerar essas pequenas diferenças. Por essa razão os cientistas não usam o termo “gêmeos idênticos” e sim “gêmeos monozigóticos”.
Em pouquíssimos casos de gêmeos monozigóticos, acontece o desenvolvimento de um menino e uma menina. Estes são resultado de um óvulo que contém uma mistura incomum de cromossomos sexuais, e não a combinação comum (XX – menina XY – menino), nesses casos pode-se ocorrer a presença incomum de três cromossomos sexuais (dois X e um Y, por exemplo) e, na divisão do óvulo na ocorrência de gêmeos monozigóticos, um cromossomo pode se perder ocasionando assim um óvulo XX e outro XY.
Eles se desenvolvem