guyehs

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É gratificante e significativo, para o professor e para os seus alunos, trabalhosque envolvam saídas da sala de aula ou mesmo da escola. Essas situações sãogeralmente lúdicas e representam oportunidades especiais para todos se colocaremdiante de situações didáticas diferentes, que envolvam trabalhos especiais de acesso aoutros tipos de informações e outros tratamentos metodológicos de pesquisa.O estudo do meio não se relaciona à simples obtenção de informações fora dasala de aula ou à simples constatação de conhecimentos já elaborados, encontrados emlivros didáticos, enciclopédias ou jornais, que se pode verificar in loco na paisagemhumana ou geográfica, envolvem uma metodologia de pesquisa e de organização denovos saberes, que requer atividades anteriores à visita, levantamento de questões aserem investigadas, seleção de informações, observações em campo, comparações entreos dados levantados e os conhecimentos já organizados por outros pesquisadores,interpretação, enfim, organização de dados e conclusões.Em um estudo do meio o estudante estabelece relações ativas e interpretativas,relacionadas diretamente com a produção de novos conhecimentos, envolvendo pesquisas com documentos localizados em contextos vivos e dinâmicos da realidade ese deparam com o todo cultural, o presente e o passado, a parte e o todo, o particular e ogeral, a diversidade e as generalizações, as contradições e o que se pode estabelecer decomum no diferente. No caso do estudo do meio, uma paisagem histórica é um cenário composto por fragmentos, suscitadores de lembranças e problemáticas, que sensibiliza os estudantessobre a participação dos antigos e modernos atores da História, acrescentando-lhesvivências e concretudes para a sua imaginação.O estudo do meio é, então, um recurso pedagógico privilegiado, já que possibilita aos estudantes adquirirem, progressivamente, o olhar indagador sobre omundo de que fazem parte. É por meio da leitura das materialidades e dos discursos, doseu tempo e de

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