Gustavo

Após a leitura dos artigos “Viver ou morrer pelo trabalho” e “Controle da subjetividade das consultoras de Beleza”, podemos observar que as más condições de trabalhos acarretam diretamente na saúde do empregado, tendo em vista que gera consequências psicológicas e físicas nestes. Um exemplo claro é o excesso de pressão exercido pelo “ambicioso Carlos Gosh”, conforme explica em relato dos suicídios de funcionários da Renault do texto “Viver ou morrer pelo trabalho”. Empresas estipulam metas exacerbadas e utópicas de serem alcançadas, com a finalidade de que, mesmo não as alcançando, tenham ainda um bom resultado, acarretando em uma pressão exagerada e explorando o seu empregado, sem se preocupar com qualquer condição psicológica dele para durante e para o fim deste período de metas. Outro ponto importante das condições de trabalhos são as condições físicas de um empregado, é o caso citado no texto do auxiliar de limpeza, que por falta de fiscalização do empregador, que poderia ter capacitado seus funcionários a fim de evitar manutenções no equipamentos que afetam a segurança, e que resultou na morte do funcionário da Dalkia. Penso que se estas multinacionais estivessem preparados seus funcionários, dando-os condições de trabalho e sua segurança física e psicológica, “acidentes de trabalho” conforme os boletins de ocorrência que o artigo classifica poderiam ter sido evitadas.
Já a empresa Mary Kay adotou uma estratégia diferente de exploração do mercado no Brasil, sendo esta através da relação aberta entre as pessoas e de maneira indireta entre empresa e vendedor. Caracterizando uma violência subjetiva, mesmo que sutil, onde há um controle da consciência subjetiva entre os relacionados em forma de manipulação desta venda. A exploração subjetiva, onde empresas impõe o seu produto através de meios informais, prometendo a independência empregatícia do autônomo para com o trabalho, sem vínculos legislativos, gerando uma exploração indireta e sob pena de perder a