Guiné Bissau

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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau (antiga Guiné-Portuguesa) foi colônia portuguesa entre 1446 e 10 de Setembro de 1974. Sua relação com Portugal começou em 1600, com o tráfico negreiro.
As ilhas de Guiné e Cabo Verde foram às primeiras regiões a serem exploradas pelos portugueses. Tornou-se território da coroa portuguesa sob a Dinastia Filipina, com a fundação da vila de Cacheu (um dos rios de Guiné), sendo administrada pelo arquipélago de Cabo Verde. Foi estabelecida, em 1630, a Capitania-Geral da Guiné Portuguesa para a administração do território.
Em 1951, a Guiné-Bissau tornou-se uma Província Ultramarina de Portugal.
Em 1952, Amílcar Cabral veio trabalhar em Guiné, adquirindo um conhecimento profundo da realidade social vigente. Suas atividades políticas, iniciadas já em Portugal, reservam-lhe a antipatia do Governador da colônia, Melo e Alvim, que o obriga a emigrar para Angola. Lá, ele fez parte do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola). Em 1959, Amílcar, juntamente com seus amigos e seu irmão, Luís Cabral, fundam o partido clandestino PAIGC (Partido de Independência de Guiné e Cabo Verde). O PAIGC era originalmente um movimento pacífico, e sua primeira estratégia foi pedir a retirada pacifica das tropas portuguesas da colônia de Guiné. Como esta via pacífica falhou, visto que Portugal negou-se a ceder aos apelos do grupo nacionalista. Em 23 de janeiro de 1963, Cabral declarou guerra contra Portugal e teve início a luta armada contra a metrópole colonialista, com o ataque ao quartel no sul da Guiné-Bissau.
No contexto da Guerra Fria, os guerrilheiros do PAIGC receberam armamentos da União Soviética, de Cuba e da China. Eles também foram treinados nesses países. Isto acabou redundando na postura ideológica do partido, que cada vez mais estava envolvido e buscava apoio do bloco comunista.
A guerrilha do PAIGC consolidou o seu domínio do território em 1973, mas, no mesmo ano, Amílcar Cabral foi assassinado em Conacri, tendo sido substituído

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