GuiMartinsPaes

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temperatura definida (operação de troca térmica). As duas matérias primas principais necessitarão ser transportadas até o reator na dosagem certa, definida pela estequiometria e pela cinética: o mineral por ser sólido poderá ser transportado através de correias e elevadores de caneca até o alimentador, enquanto o ácido sulfúrico deve continuamente ser alimentado ao reator através de bombas especiais, dentro de uma faixa de vazões controladas. Decorrida a reação teremos o ácido, o sulfato de cálcio e outras substâncias. É necessário, portanto, separar-se o produto (H3PO4) dessas demais substâncias. O processo convencional prevê a filtração a vácuo. A torta do filtro é formada pela fase sólida da mistura, enquanto o filtrado se constitui em um H3PO4 diluído. Como não se pretende vender nem transportar água, dentro de certos limites, o ácido diluído deverá ainda ser concentrado (através de evaporação) antes da comercialização. Novamente entre a saída do reator e o destino do produto e do rejeito, ocorrem as necessárias operações de transporte.
Em linguagem de engenharia química, todo este texto descritivo é substituído por um desenho esquemático chamado de fluxograma (flow chart). Utilizando-se blocos, outros símbolos que representem unidades de processo (reatores, destiladores, evaporadores, etc...) e linhas que indicam os caminhos de fluxo das matérias primas e dos produtos, descreve-se o processo de forma simples e objetiva, através de uma coordenação seqüencial que integra as unidades de conversão química (reatores) às demais unidades de operações físicas (chamadas classicamente de operações unitárias).
O material que entra em uma dada unidade de processo é chamado de alimentação
(“input” ou “feed”) e o que a deixa é chamado de produto (“output” ou “product”). O diagrama de blocos é, na verdade, o fluxograma mais simples, que indica as principais unidades de processo e traz informações sobre as variáveis de processo

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