gugugu

689 palavras 3 páginas
Deus cristão como representação do platonismo. Ele é a partícula central do platonismo – o suprassensível e todos os conceitos que o integram: ideia, princípio, norma, regra, fim e valor. Essa representação trazida desde Platão traz a compreensão de que o niilismo é processo histórico e metafísico circunscrito pelo rumo tomado no modo de pensar do homem ocidental. O elo que existe entre platonismo e niilismo pode representar para Nietzsche o acontecimento da história do ente que caminha para seu fim.

Os valores da tradição a partir dessa crise identificada como o niilismo, se faz, não somente como mera figura de linguagem, mas serve para identificar a figura de Deus como representação do suprassensível.

Compulsando os informativos, a leitura das primeiras produções do filósofo aponta vários elementos que vistos em conjunto trazem como características do niilismo: o “Artista Trágico”, o “Espírito Livre” e o “Além do Homem”.

Quando Nietzsche observa a sociedade em seu século XIX ele observa que o progresso levaria ao bem (bem no futuro). Este pensamento ele chamou de niilismo reativo. Para as definições de niilismo nos utilizamos das interpretações do francês Gilles Deleuze a respeito da obra nietzschiana. Cite-se à Obra Nietzsche do referido autor:

“Precisemos, no caso do homem, as etapas do triunfo do niilismo. Estas etapas foram as grandes descobertas da psicologia nietzschiana, as categorias de uma tipologia das profundidades: 1º. O ressentimento: é o teu erro, é o teu erro. Acusação e recriminação projectivas. É por tua causa que sou fraco e infeliz. A vida reactiva subtrai-se às forças activas, a reação deixa de ser . A reação torna-se qualquer coisa de sentida, , que se exerce contra tudo o que á activo. Enche-se a acção de : a própria vida é acusada, separada do seu poder, separada do que pode. O cordeiro diz: eu poderia fazer tudo o que a águia faz, tenho mérito em impedir-me que a águia faça como eu... 2º. A má consciência: é o meu erro...(...).

Relacionados