guerra e paz no oriente médio
O patriarca ABRÃO veio do leste para se assentar em Canaã, tinha dois filhos, um deles o Ismael, o mais velho, filho da concubina de nome Hagar.
Ismael fora banido para o deserto, diz-se, originando o povo árabe.
A outra mulher de Abraão, de nome Sara, deu a luz o segundo filho do Patriarca, chamado Izaac que foi levado ao Monte Moriá, para ser sacrificado sobre a Rocha, a mesma que hoje está sob a cúpula dourada da Mesquita de Omar, em Jerusalém. Diz-se que Izaac originou o povo judeu.
Milênios depois quis o destino que os filhos de Abraão se reencontrassem, mas não em laços de fraternidade, e sim em um combate amargo e hostil sobre a Terra Santa, a terra “prometida” aos judeus.
Observando a beleza da cidade histórica de Jerusalém, onde está fincado a raiz da civilização ocidental, é quase impossível crer como o ódio foi criado por sucessivas guerras. Mas estes são ecos de um mundo velho, fantasmas de geração que dizem que judeus e árabes devem ser inimigos eternos, simplesmente porque sempre o foram. Isto é ridículo!
Após dois mil anos de exílio, dispersão, sofrimento e isolamento, o povo de Israel, deslocado, voltou à sua terra. Muitos voltaram na condição de sobreviventes do holocausto, buscando refúgio de um mundo que assistiu ao extermínio de cerca de 6 milhões de