Guerra na Internet

Em um de seus livros, chamado "Comunicação e Poder", Manuel Castells diz que é possível um mundo melhor graças à livre comunicação entre as pessoas e agora, com esses ataques à liberdade, ele afirma que nada é tão simples, pois quem organiza a rede é quem tem poder e esses querem mantê-lo, porque assim seus interesses terão valor maior do que o dos outros. Então se pode afirmar que quem tem poder não aceita mudanças, pois nesse caso elas seriam uma ameaça. Assim a preferência é que os canais de comunicação sejam verticais, pois assim há certo poder sobre isso. Um bom exemplo é que em certos países os governos já possuem a capacidade de controlar a circulação de idéias na internet. Segundo Castells, a nossa capacidade de influência e liberdade para nos informar são maiores agora, pois vários estudos mostram que as pessoas têm muito mais facilidade de entrar nesse meio de comunicação pela internet, do que em qualquer outra época.
A internet está muito mais ao alcance da população hoje em dia, mas, por exemplo, se o Youtube ou o Facebook praticam a censura, as pessoas irão simplesmente mudar para outra rede social. As empresas de internet têm que reconhecer que o quê as pessoas querem é liberdade para se expressar e relacionar e para as empresas venderem o que querem, é preciso aceitar isso, pois se não, acabam sendo deixadas para trás. Os governos odeiam a internet, pois não ha controle de comunicação ou informação, eles só a aceitam quando ela é capaz de servi-los em algo. Acabam utilizando sempre os mesmos pretextos, como a pornografia infantil ou o terrorismo, como se a culpa fosse da rede, mas na verdade são problemas da sociedade. Na china, o governo tenta controlar a internet com meios muito potentes. Quais são esses meios? Lá, a internet é censurada de 3 modos. Primeiro, o governo bloqueia o acesso a certos sites. É muito difícil acessar o Twitter, por exemplo. Em segundo, há censura extensiva nas ferramentas que a maiorias dos