Guerra dos canudos

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A Guerra dos Canudos

Gama, 17 de outubro de 2014

No final do século XIX, a situação do nordeste brasileiro era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam o povo, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado um conflito civil, chamado de Guerra dos Canudos.

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Filho de Comerciantes, Antônio Vicente Mendes Maciel via desde sua juventude as injustiças praticadas contra o povo pobre do sertão (composto por ex-escravos, indígenas mestiços) despertando nele o desejo de libertar este povo das péssimas condições em que viviam. Crescido, tornou-se educador e missionário laico.Casou-se aos vinte e sete anos, e após uma traição abandou o lar e partiu.Durante 20 anos pregou sua crença pelo sertão, deixando por onde passava as marcas de sua fé e do seu compromisso social, construindo, mediante trabalho comunitário, pequenas represas, capelas, cemitérios, etc. Apelidado de Antonio conselheiro, era visto como um profeta por alguns, perseguido por autoridades. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Criou uma pequena cidade chamada Canudos, lugar onde milhares de sertanejos e escravos foram habitar unidos na crença de viver em clima melhor e longe da exclusão econômica social. A quantidade de pessoas chegou a 25.000 pessoas. A revolta tomou grande proporção . Insatisfeitos, os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte