Guerra De Canudos
O cenário era a Bahia do século XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República. Em 1874, ocorreu a primeira notícia da chegada de Antônio Vicente Mendes Maciel aos sertões da Bahia e Sergipe.
A população do sertão viam Canudos, como um lugar melhor para se viver. Antônio Conselheiro, entre outros devotos, propagava a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudaria a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim ele passou a ser malquisto pela Igreja. No ano de 1896, o arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos que repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local. A situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais – os conhecidos coronéis – que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.
1ª Expedição
A Primeira Expedição aconteceu no governo de Prudente de Moraes, em Novembro de 1896. Corriam rumores de que, por causa do atraso de um carregamento de madeira encomendada para a construção de uma nova igreja no arraial, os conselheiristas preparavam uma invasão da cidade. A população assustada com o boato, O juiz local, Arlindo Leone, tinha antigas divergências com Conselheiro e resolveu estimular o pânico na cidade. A população pressionou o juiz local a notificar o fato ao governador do Estado, Luís Vianna, que resolveu enviar a Canudos uma