Guerra de canudos

643 palavras 3 páginas
ANÁLISE DO FILME: GUERRA DE CANUDOS
Por volta de 1860, o cearense Antônio Vicente Mendes Maciel iniciou longa peregrinação pelo sertão. Durante três décadas pregou a palavra de Deus, construiu igrejas e reformou cemitérios. Apesar de enfrentar a oposição da Igreja Católica e das elites, consolidou enorme prestígio entre a população sertaneja. Quando a República foi proclamada, em 1889, Antônio Conselheiro insurgiu-se contra ela.
A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. O povo foi sendo arrebatado por Antônio Conselheiro, baseados na fé que ele profetizava, em busca de uma vida mais digna, mais justa.
No sertão da Bahia travou-se a Guerra de Canudos, uma das mais sanguinárias revoltas populares da história brasileira. Em novembro de 1896 foi iniciado este conflito que durou por quase um ano, até Outubro de 1897. O movimento que, inicialmente era de cunho religioso, tomou dimensões políticas e devido à enorme proporção que adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.

Antônio Conselheiro: beato e líder da revolta
O beato Conselheiro era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados

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