Guerra das cervejas

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Foi anunciado pelo presidente do Cade, a autorização para incorporação da Antarctica pela Brahma, resultando em uma companhia com 50 fábricas em 4 países e ativos de R$ 8,1 bilhões.Essa decisão permite disputar o mercado de cerveja internacional com grandes empresas americanas, criando-se uma multinacional brasileira, sendo ela a quinta maior companhia de bebidas e terceira maior cervejaria do mundo. Com isso, a Ambev tem a liberdade de permanecer com a marca Skol, ou até mesmo unificar as duas redes, já que a AmBev tem controle sobre as marcas: Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia, Original, Polar e Serramalte. Estima-se que ela tem uma redução em seus custos anuais em torno de R$ 450 milhões, mantendo um preço ainda mias competitivo. A fusão entre as duas companhias foi permitida mediante algumas condições, e entre elas, a distribuição de produtos da nova concorrente por um período de quatro anos sem a cobrança deste serviço. Somente com o tempo é possível avaliar se uma fusão como a da AmBev consegue tornar-se uma companhia de influência, porém, estima-se que ela terá 70% do mercado, podendo assim, determinar preços. Após uma fusão desta dimensão é difícil a companhia otimizar toda a sua capacidade produtiva nos anos iniciais, porém, a Ambev deve causar uma grande variação no mercado nacional. As concorrentes serão obrigadas a unirem-se ou comprarem companhias menores para obter ainda uma fatia no mercado das cervejarias. Apesar de todas as investigações, inquéritos policiais e ações na justiça provocadas pelos concorrentes, a Ambev demonstrou força judicial para seguir a diante com a fusão entre as companhias e principalmente para abocanhar a maior parte do mercado nacional. O mercado mundial de cervejas é altamente concentrado, em muitos países uma ou duas cervejarias dominam mais de 70% do mercado, entre elas podem ser citadas a South African Breweries que detém mais de 90% do mercado da África do Sul e a Quinsa que possui 73% do mercado argentino. O mercado

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