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Origens da ópera
“A palavra é da mesma origem que Opus, e representa, em latim, o plural de "obra". Parece muito significativo que ela tenha sido inventada no final da Renascença, mais precisamente em 1597. A característica mais marcante deste período, e que justifica seu título de fazer algo renascer, foi a necessidade da cultura europeia promover uma retomada do conhecimento científico, estético e filosófico da antiguidade clássica (Grécia e Roma) e colocado tal conhecimento em contraposição aos dogmas existentes pela ditadura eclesiástica. O resultado foi uma expansão cultural inédita no ocidente, que se refletiu formidavelmente na arte. Todos conhecem bem a Arte Renascentista, que até hoje perdura, através de nomes como Michelangelo e Leonardo, como das mais perfeitas e belas já criadas pelo homem, referência estética atemporal.” (Salles)
“Em italiano a palavra ópera significa “obra musical, trabalho”. A ópera é um gênero de música teatral em que uma ação cênica é harmonicamente cantada e acompanhada de instrumentos musicais. As apresentações são, geralmente, feitas em teatros de óperas, acompanhadas por uma orquestra ou grupo musical menor. A ópera é parte da tradição da música clássica europeia e ocidental.” (Pesquisa)
“A ópera é um gênero de teatro, onde todo o texto é cantado com acompanhamento de instrumentos musicais, coro de cantores, atores, bailarinos e figurantes.” (Lindomar)
A ópera surge da união da poesia dramática e da música. Na Grécia antiga, dramaturgos como Sófocles, Eurípides e Ésquilo já usavam corais musicais nas suas encenações. Os dramas bíblicos encenados na Idade Média são também misturados com música.
A ideia da ópera como a conhecemos hoje, surge em Itália através do estudo de alguns poetas e músicos de Florença. Os primeiros libretos (texto da ópera semelhante a um poema dramático, que serve à encenação e é musicado) foram escritos por Ottavio Ruccini e todos tiveram como tema a mitologia greco-romana (Dafne (1597), Eurídice

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