Grã-Bretanha e seu modelo de democracia

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Grã-Bretanha e seu modelo de democracia

Eleição expõe diferenças entre sistema britânico e outras formas de democracia pelo mundo
A Grã-Bretanhatem uma das mais antigas fórmulas de democracia do mundo. Tão complicada quanto tradicional, a democracia britânica lembra como o sistema em que o poder se origina do cidadão pode variar mundo afora, com diferentes vantagens e defeitos.
"A democracia é uma forma de governo, o que significa que as pessoas têm o poder de tomar as decisões. Mas isso não quer dizer que sejam as melhores decisões", disse à BBC Brasil o cientista político Marc Plattner, co-fundador da revista acadêmica "Journal of Democracy". Para ele, "a melhor democracia não significa necessariamente a melhor sociedade".
Existem inúmeros modelos diferentes de democracia , do regime americano, em que as eleições presidenciais são na verdade 50 disputas estaduais, ao parlamentarismo da Índia, a maior democracia do mundo, passando pelo presidencialismo brasileiro. Nenhum foi capaz até hoje de se autoproclamar um "regime democrático perfeito".
As eleições britânicas ocorrem com voto distrital, em que a maioria simples dá a vitória a um partido em um distrito que representa uma cadeira na Câmara Baixa do Parlamento, a Câmara dos Comuns. O partido com maioria na câmara governa, ou seja, o Executivo nasce do Legislativo, como em qualquer outro típico regime parlamentarista.
Mas muitos nesta eleição esperam ver o fim do regime de voto distrital, por acreditarem que o voto proporcional é mais representativo da vontade da população. O atual sistema é preferido por outros, que o consideram favorável à governabilidade, por reduzir a necessidade de coalizões políticas, muitas vezes frágeis.
A ideia de democracia, no entanto, muitas vezes difere em aspectos ainda mais profundos, e a BBC Brasil mostra numa série de reportagens os diferentes modelos de regimes que se autodenominam democráticos e que, não raramente, exibem falhas na sua essência ou na sua aplicação.

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