Grandes conferências mundiais sobre meio ambiente
Após a II Guerra Mundial ocorreu um considerável crescimento econômico em quase todo o planeta. Um dos motores desse crescimento foi a atividade industrial, que crescendo de forma desenfreada trouxe uma série de problemas ambientais para regiões tradicionalmente mais produtivas como Europa, Estados Unidos e Japão.
Aos poucos as populações dessas áreas perceberam que esses problemas ambientais eram capazes de comprometer diretamente a saúde e a qualidade de vida. Com isso, surgiram movimentos sociais organizados em quase toda Europa, Canadá e EUA. O que unia essas pessoas era uma preocupação comum: qual seria o futuro do planeta se o modelo econômico aplicado estava levando à devastação de ecossistemas inteiros?
Essa preocupação deu origem a Organizações Não Governamentais (ONGs), uma forma de tornar tais movimentos mais atuantes e eficazes.
Aos poucos a ONGs ganharam corpo e muitas delas passaram a dar apoio a partidos políticos empenhados em causas ecológicas, como os partidos verdes.
Naquela década de 1970, instituições supranacionais passaram a atuar nessa questão. A ONU, por exemplo, iniciou uma série de atividades visando discutir, entender e propor soluções às questões ambientais. Em dois momentos as Nações Unidas reuniram-se para debater questões globais com vistas à busca de soluções para os problemas de ordem ambiental que afligem o Planeta: a primeira vez em Estocolmo, em 1972, e a segunda, no Rio de Janeiro, em 1992.
2. DESENVOLVIMENTO
Em 1972, a ONU organizou em Estocolmo, na Suécia, a Conferência sobre o Meio Ambiente Humano. Essa reunião chamou a atenção do mundo para as ações humanas que estavam causando séria degradação da natureza e criando graves riscos para o bem-estar e para a sobrevivência da humanidade.
Os sérios problemas ambientais que afetavam o mundo foram a causa da convocação pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1968, da Conferência das Nações Unidas