graduação

Deparamo-nos, por vezes, com leis e nomenclaturas que num primeiro momento nos induzem a mudar a prática. Porém quando refletimos, concluímos que o desenvolvimento da criança é o mais importante. Ter o conhecimento do que uma criança de 6 anos é capaz de fazer e aprender é fundamental para a criação de estratégias de ensino.
Algumas crianças tem a possibilidade de estar imersas num contexto, convivendo com adultos alfabetizados com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador, celular ou ipad. Elas fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Entretanto outras não têm esta oportunidade, vivendo na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita.
Sendo assim, se faz necessário, principalmente no setor público que o aluno de 6 anos ingresse no Ensino Fundamental para ter acesso à leitura e escrita, porém jamais esquecendo que são crianças e precisam brincar e estar em contato com o lúdico.
Acredito que na Educação Infantil as crianças podem receber informações sobre a escrita nos momentos que: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.
Nesse sentido não estaremos massacrando as crianças com cópias e treinos para que sejam alfabetizadas. Respeitaremos o ritmo de cada aluno e, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados.