graduação

1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, têm-se observado um ritmo mais acelerado no crescimento da população idosa, esse crescimento se dá devido a queda da fecundidade e o prolongamento da expectativa de vida (Rebelatto e Morelli, 2007).
Segundo dados da Organização mundial da Saúde (OMS), é considerado idoso aquele indivíduo que apresenta 60 anos de idade ou mais.
Segundo Papaléo, (2005), o envelhecimento é um processo fisiológico normal, caracterizando-se pela perda lenta e gradual da capacidade funcional em todos os aparelhos e sistemas. O envelhecimento é representado por marcadores típicos como pele enrugada, cabelo grisalho, entre outras, sendo um somatório de alterações presentes em todas as pessoas idosas (Spirduso et al., 2005).
Dentre as alterações fisiológicas do envelhecimento, podemos citar o equilíbrio como uma das principais, pois ele é o responsável, por manter o centro de gravidade (CG) nos limites da instabilidade e da base de suporte (Shumway et al.,
2003). O comprometimento do equilíbrio pode ser expresso pelo paciente idoso como falta de segurança ou de firmeza para andar, medo de cair ao virar-se ou levantar-se (Deliberatto et al., 2007).
Associada ao déficit de equilíbrio, a queda é o tipo de acidente mais freqüente no idoso, e a principal causa de morte nos maiores de 65 anos. A queda pode ser definida como um evento não intencional que leva a pessoa ao chão, podendo causar traumas físicos e psicológicos (Maciel et al., 2005). Com o aumento da população idosa, a ocorrência de quedas vem sendo cada vez mais freqüente
(Pereira et a., 2001).
Dentre as estratégias terapêuticas para amenizar estes sintomas, a terapia aquática vem sendo procurada. É um recurso muito antigo, e por volta de 2400 a.C. já era utilizada pela cultura proto-indiana para o uso terapêutico (Ruoti et al., 2000).
A hidroterapia é um recurso que proporciona aos pacientes um bem estar físico e psicológico. E através de seus princípios físicos