graduando

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
DISCENTES:
DOCENTE: Carlos Zacarias Sena Júnior
MATÉRIA: Introdução ao Estudo da História

Os Historiadores e seus Fatos

Salvador, 28 de junho de 2011

INTRODUÇÃO

Diferente da “História” como a conhecemos hoje, os eventos da antiguidade foram, em seu tempo, tratados e observados de uma ótica mística, onde as vontades de seres sobrenaturais interferiam no cotidiano das pessoas e a ciência, como fornecedora de “motivos”, não estava presente. A técnica de Tucídides de cruzamento de dados e fontes e a noção de que os estudos históricos começavam quando o homem encontrava elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados ainda não havia sido reconhecida.
No entanto, o título de “Pai da História” ficou para o aclamado e criticado, Heródoto. Sua reputação é, quase exclusivamente, baseada em Histórias, obra que consiste em um relato acerca das origens e principais eventos das chamadas “Guerra Médicas”, série de confrontos travados entre a Grécia e o Império Persa. O método desse “historiador primitivo” consistia em tentar absorver quaisquer informações que encontrasse, dialogando com contemporâneos e anotando impressões sobre lugares e construções da época. Ainda em seu tempo, entretanto, muitos criticas julgavam seus relatos como “coloridos” o que pode ser considerado uma distorção dos fatos

“O aspecto mais importante de ‘Histórias’ está na capacidade do autor de estimular questionamentos. (...) Além disso, ele geralmente tentava separar as evidências em sua forma mais verificável e apresentar seus achados com sinceridade e imparcialidade. (...) Acima de tudo, Heródoto transformou a História em algo vívido, pulsante.” Dennis Judd

Muito tempo depois, em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. Do simples registro à análise científica houve um longo processo. A princípio o narrador recolhia e apresentava acontecimentos sem a