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O Brasil a muito se sabe é um pais privilegiado quanto ao volume de recursos hídricos haja vista que acomoda em seu território cerca de 12% a 13% da água doce do mundo, essa altamente indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida humana na terra. Porém a situação além de ser benéfica chega a ser preocupante, dado a não uniformidade da distribuição desse bem as regiões. Dados do IBGE apontam que em torno de 40 milhões de brasileiros não recebem água potável em suas casas e muitas cidades não apresentam saneamento básico. Essa sendo a primeira causa de poluição das águas. Outro fator importante a ser elencado pode ser o desperdício, cerca de 46% da água potável produzida no pais ao ano são perdidas devido ao vazamento das tubulação principalmente e das válvulas domésticas.
Da disponibilidade de água doce do Brasil dividimos em 70% de concentração na região norte, 15% no Centro-oeste, 6% no sul e no sudeste e apenas 3% na região nordeste.
A região norte é a maior em espaço territorial e concentração do recurso hidrológico, ao mesmo que apresenta um contingente populacional muito baixo (inferior a 7% da população nacional). O auto índice hídrico decorre da presença da bacia amazônica, a maior bacia hidrográfica do planeta que comporta grandes rios como o amazonas e o Tocantins. A umidade desempenha também papel significante na formação de afluentes devido à evapotranspiração das arvores associada às massas de ar quente vindas do equador e que têm ocorrência nesta região, originando muitas nuvens formadoras de chuva. A falta de educação ambiental dos habitantes e o descaso da maquina pública tornam visível a precariedade ou inexistência do saneamento básico na maior parte da região (um dos piores índices de saneamento do Brasil). Sendo um dos principais ou o principal fator que leva a poluição dos mananciais, que ao terem suas águas utilizadas pela população sem o tratamento adequado provoca doenças em algumas vezes fatais. O desmatamento desenfreado nas