Graduanda

Comentário sobre UFC e mídia
O Mixed Martial Arts (MMA) nasceu no Brasil ainda no início do século XX, mas foi fora do país que o esporte ganhou maior destaque. O primeiro grande torneio de MMA, o Ultimate Fighting Championship (UFC), aconteceu nos Estados Unidos em 1993 e em 1998 foi adotado no Brasil. Contudo, o sucesso do esporte é ainda mais recente. Há apenas alguns anos, em 2005, o MMA começou a se popularizar, claro, devido ao envolvimento da mídia. Foi lançado na TV americana o reality show The Ultimate Fighter (TUF). A partir desta data, a imprensa mostra maior interesse na divulgação do esporte. Atualmente, o UFC é uma das marcas esportivas mais bem sucedidas do mundo.
No Brasil, a relação mídia e UFC é um pouco mais recente. Até pouco tempo, o MMA no país era visto como um esporte violento e era repudiado pela mídia e opinião pública nacional. “Para o UFC estava claro que havia espaço para crescer neste que é, talvez, o maior celeiro de craques deste campeonato. Mas era preciso que os formadores de opinião conhecessem o esporte – e não ficassem com a antiga imagem do vale-tudo na memória”¹. O grande objetivo do UFC era, então, atingir a imprensa para que com isso o público brasileiro voltasse sua atenção ao esporte e conseguiu. Em 2009, a Rede TV! estreou a transmissão do UFC – Sem Limites. Com o aumento cada vez mais evidente no número de audiência, o UFC garante seu espaço no Brasil e o sucesso da emissora passa a ser observado por outros canais. Em 2011 o primeiro torneio é realizado no Brasil e a TV Globo compra os direitos de transmissão do UFC, lançando em 2012 o The Ultimate Fighter Brasil.
Partindo desse sucesso, os canais midiáticos passam a investir com maior intensidade na cobertura do esporte, que ganha espaço tanto na TV e no rádio quanto nos veículos impressos e virtuais. A mídia é a maior responsável pelo sucesso atual do UFC no Brasil. O esporte é promovido como um espetáculo pelos meios de comunicação e principalmente pela TV, como