Graduada
Licenciatura em Letras
Investigação da Prática Pedagógica e Estágio
Supervisionado em Língua Portuguesa: Língua e Literatura III Aluna: Edhymally Kuellenny
Professor: Dr. Wagner R. Silva
Uma breve reflexão em torno da retextualização de gêneros.
No presente trabalho pretende-se discutir, minimamente, acerca do processo de retextualização de gêneros escritos em sala de aula levando-se em conta o que é produzido, também, na esfera digital.
Para tanto, amparo-me nas seguintes obras: Retextualização de gêneros escritos de Regina Lúcia Dell’Isola, Ler e Escrever – estratégias de produção textual de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias e Hipertexto no cotidiano escolar de Luiz Fernando Gomes. Obras essas que discutem o assunto proposto de forma bastante didática, uma vez que são obras voltadas para o ensino de língua, nesse caso, materna.
Escrita, reescrita e retextualização.
Atualmente muito se tem discutido acerca da produção escrita na sala de aula. Possenti (2012)1 afirma que escrever “é uma questão de prática e que deve ser intensa e multiforme” no ambiente escolar. As reflexões são, em sua maioria, no sentido de desenvolver no aluno uma competência comunicacional, sem desconsiderar a realidade na qual ele está inserido, mas não apenas isso, há também uma preocupação a respeito das estratégias linguísticas que envolvem esse processo.
De acordo com Koch e Elias (2011) “a escrita requer a mobilização de conhecimentos referentes à língua, a textos, a coisas do mundo e a situações de comunicação”. Então escrever requer muito mais do que simplesmente caneta, papel e inspiração, é necessário levar em conta o conhecimento, o destinatário e contexto do autor.
Uma obra pronta é o resultado de sucessivas versões, e assim sendo, um texto pronto, será sempre o resultado de sucessivas reescritas. E parafraseando Schneuwly (2012)2 é o momento de transferir o uso puramente escolar para uma esfera de