GR CIA

GRÉCIA
(Pág.09) Quando menciona Grécia lembra-se logo do seu período clássico ou seu apogeu com grandes obras, artes e projetos arquitetônicos, se esquecendo que para chegar a tal ponto se passaram muitos séculos de formação, lembrando também que nesse período se destacava Antenas, que era apenas uma cidade das muitas que formavam a Hélade.
(Pág.10) A periodização para estudo da Grécia apresenta alguns problemas, pois a documentação antiga que se apresenta disponível provém somente de Atenas, o fato de Helaíde ser composta de várias cidades com ritmos e desenvolvimentos diferentes entre si, não se pode generalizar esses estudos de períodos a toda Hélade, usa-se como exemplo Esparta que em pleno séc. V, manteve formas políticas arcaicas.
(Pág.11) Outra questão que se desenvolveu foi na “Idade do Bronze” com relação a uma civilização não tenha qualquer ligação com a Grécia, porém na década de 1950, constatou que lá já se falava o grego, mas o conteúdo decifrado deixou claro que eles possuíam características sócio políticas do mundo oriental, não podendo estabelecer uma continuidade com a Grécia de tempos posteriores. No mundo micênico não existiram cidades, mas pequenos Estados que possuía uma economia e uma política bastante característica. Entre 1200-1100 os dórios invadiram a Península Balcânica, mas ainda que tenha se vendo um período de guerra e essa civilização tenha sido destruída a sua língua sobreviveu. A Grécia descrita por Homero
(Pág.12) As informações que se têm pós-invasão dórica são adquiridas através dos poemas de Homero “A Ilíada e Odisseia”, percebe de que o período descrito nos poemas é do período da Idade do Bronze, mas as informações contidas no poema descrevem uma sociedade pós-queda da civilização micénica, além de fundamentação especializada e arqueológica do assunto, estudo no campo da literatura oral, também confirmam tal afirmação.
(Pág.13) Pelo fato dos poemas de Homero, ter sido cantado por várias gerações