Governar não pode ser sinônimo de negociata e não se pode admitir que os políticos votem em função de seus interesses pessoais.

Ao assumir o cargo de presidente da República, o maquiavélico dodói Luiz Inácio teve a ultrajante idéia de criar mais um inútil ministério, desta feita o da “Pesca e Aquicultura”. Com o advento, ficamos imaginando: como conseguimos sobreviver tanto tempo sem um departamento como este? (Sic). Como tudo de ruim continua a ocorrer nesse desgoverno, ficou comprovado que a pasta foi somente fundada para dar emprego bem remunerado a tubarões. O ministro peixe-morto da foto,Luiz Sérgio (PT-RJ), estava de férias quando soube de sua demissão por telefone, não escondendo sua revolta ao ser expulso pela segunda vez (antes da Secretaria de Relações Institucionais, hoje a cargo de Ideli Salvatti), da equipe de Dilma Rousseff. Foi substituído pelo sobrinho de Edir Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus, o polêmico Senador e bispo licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), especialista em salvar almas e, agora, peixes. A presidente deu a vara, mas ainda precisa ensiná-lo a pescar. Como bem diz o velho ditado popular: “em rio de piranha, jacaré nada de costas”. Os 24 ministérios, 09 secretarias e 06 órgãos da presidência com status de ministério, além de ter sido uma herança maldita, é um monumento à inutilidade composta de dois grupos: um formado por gente incapaz e outro por individuo capaz de tudo.

Ao afirmar que sequer sabe enganchar a minhoca no anzol e, não entender bulhufas do setor pesqueiro, o novo ministro não apenas fez uma rara opção da verdade como escancarou a enganação embutida na hipocrisia desta criação e sua manutenção. Esta pueril e herética moqueca à Crivella, feita por ordem de Lula, teve como objetivo único fazer com que toda bancada evangélica da igreja e do Congresso, reforce a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. O vale-tudo infiltrou-se até no terreno da fé. Crivella, suas minhocas e peixes é o símbolo de um sincretismo que parece coisa do diabo. Sai um entra outro com as mesmas características: despreparados, venais,