GON ALVES

GONÇALVES, Marcio. Abordagem Sense-Making na Ciência da Informação: uma breve contextualização. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v.9, n.2, p.1-11, jan./jun. 2012. Disponível em: <http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php/rbci/article/view/508/pdf_14>.

RESUMO

O Sense-Making Approach foi apresentado por Brenda Dervin na International Communications Association Annual Meeting, em Dallas, nos Estados Unidos.
A abordagem examina os aspectos essenciais às relações de interação entre usuários e sistemas, avalia como as pessoas percebem suas interações com as situações, como usam a informação e recursos no processo.
A metodologia Sense-Making considera a informação como algo em construção realizada pelo usuário, e este fenômeno é realizado a partir de suas experiências. A busca de informação é conduzida por uma gap, lacuna do conhecimento do usuário. E nesta teoria para produzir sentido, corrigir essa lacuna, constrói-se uma ponte.
De acordo com os autores Venâncio e Nassif (2008), nos estudos de busca e uso da informação, a metodologia é associada à transferência da ênfase nos sistemas para a ênfase nos usuários. Essa mudança de enfoque é identificada por Dervin pela análise dos processos de busca e uso da informação como práticas comunicacionais produzidas e reproduzidas pelos diferentes indivíduos nos seus diversos contextos.
Para explicar o modelo Sense-Making usa-se a metáfora de um indivíduo atravessando uma ponte. A metáfora da construção de sentido apresenta quatro pontos fundamentais: situação (S), lacuna (L), auxiliadores (A) e pontes (P). Em uma situação de busca de informação, o ponto S é representado pelo contexto, experiência do indivíduo; a lacuna são as dúvidas, questões; os auxiliadores são aqueles que vão ajudar o indivíduo a cruzar a ponte, ou os resultados, consequências; a ponte que liga a situação aos auxiliadores são as conclusões, ideias formadas e emoções.
Em relação ao estudo dos usuários, como