GNOSIA

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2013
Nome: Nathalia Meireles Ribeiro

Relatório - Determinação de Cumarinas:

1) Identificação da espécie utilizada (nome científico, origem, parte usada como droga, substâncias presentes na droga e finalidades terapêuticas).

Nome científico: Ferula assafoetida.
Origem: Ásia Central, desde a Pérsia (atual Irã) até o Afeganistão.
Parte usada como droga: Goma de resina oleosa extraída de suas raízes
Substâncias presentes na droga: Contém óleo essencial, resina, goma, ácido ferúlico e cumarinas.
Finalidade terapêutica: Gastrite, dispepsia, síndrome do cólon irritável, problemas respiratórios, tosse, catarro, vermes, cólica, convulsão, dor, hipertensão e gases.

2) Explicar detalhadamente o que ocorreu na leitura inicial feita do extrato em metanol e na leitura final feita na solução após ter sido tratada. Fazer a comparação dos resultados obtidos, justificando o uso da CCF baseando-se em sua utilidade como método analítico.

As cumarinas possuem um anel lactônico, e isso faz com que o processo de extração seja vantajoso, visto que, em meio alcalino, ocorre abertura deste anel, proporcionando a obtenção das substâncias na forma de sais solúveis em água. As cumarinas possuem espectro ultravioleta (UV) característico, o qual é fortemente influenciado pela natureza e posição dos grupos substituintes. Desse modo, elas são facilmente visualizadas por cromatografia em camada fina (CCF), onde as cumarinas se apresentam como uma mancha azul ou verde brilhante sob luz UV-365 nm, sendo esta coloração intensificada em presença de uma base devido a abertura do anel lactônico.
Portanto, quando a leitura foi feita apenas com o extrato em metanol sem passar pelo processo de alcalinização, a mancha verde brilhante característica das cumarinas não foram observadas, porque o processo de quebra do anel lactêmico não ocorreu. No entando, podemos observar que no extrato devidamente tratado ocorreu a presença da cumarina, justamente devido a