Globalização

A ideia de globalização promove a interação entre países e pessoas de todo o mundo. Através desse processo, cria-se uma conexão que encurta cada vez mais as distâncias, favorecendo as relações culturais e econômicas de maneira ágil e eficaz, aumentando, também, a velocidade com que as informações são disponibilizadas e acessadas.
Com toda essa pressa de desenvolvimento e fácil acesso à informação, a globalização interfere diretamente na formação da identidade do indivíduo. Fazendo uma mistura entre culturas, a mídia dita tendências, influenciando o consumismo. Há a criação de uma língua mundial, onde todos devem falar e compreender bem aquele idioma. E há, também, uma imposição sobre o que deve ser usado e quais marcas devem ser compradas para que o indivíduo se encaixe em um padrão global. Além do padrão citado anteriormente, existe também a influência da mídia relacionada à alimentação. Podemos ver constantemente propagandas exaltando alimentos fast-food de marcas afamadas, geralmente buscando atingir o público infantil, utilizando de desenhos e brindes. Isso contribui intensamente para o aumento da obesidade infantil que acarreta no surgimento de outras doenças precocemente como colesterol alto, diabetes e hipertensão.
A globalização, inegavelmente, trouxe consigo grandes avanços para o mundo, incluindo a evolução da medicina e o fácil acesso às informações, possibilitando um conhecimento maior sobre outras realidades culturais e sociais em torno do mundo. No entanto, com tantas facilidades, o que falta é igualdade de acessibilidade. É evidente que há uma diferenciação relacionada às classes econômicas, onde quem tem maior poder aquisitivo, possui um maior acesso á esses “privilégios”.
No livro de Milton Santos, a globalização é mostrada por diferentes ângulos. Vista como fábula, onde são citados apenas os pontos positivos, transformando-a em fantasia. Vista como perversidade, exaltando os pontos negativos e os aspectos ruins trazidos por ela. E, por fim,