Globalização do crime
Os dados estão contidos no relatório "A Globalização do Crime: uma avaliação da ameaça do crime organizado além das fronteiras", do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O documento foi publicado ontem.
Um dos aspectos investigados é o tráfico ilegal de pessoas, um negócio lucrativo para as organizações criminosas.
O crime organizado nas favelas brasileiras é destacado no estudo como exemplo de como esses grupos surgem em territórios onde o governo tem pouca presença. Outras organizações criminosas citadas são a máfia italiana e a Yakuza japonesa.
Nosso país é apontados também como um dos dez com maior número de armas em poder de civis: o texto aponta que o Brasil tem 15 milhões de armas de fogo com civis – praticamente uma arma para cada 12 habitantes. Juntamente com o México, o país ocupa a sexta posição de ranking mundial que leva em conta o total de armas nas mãos de civis.
Na América, o Brasil surge em segundo lugar. A população mais armada do mundo é a dos Estados Unidos, com 270 milhões de armas – praticamente uma para cada habitante. O total é 17 vezes maior que o verificado no Brasil. Em segundo lugar, vem a Índia (46 milhões de armas), seguida por China (40 milhões), Alemanha (25 milhões) e França (19 milhões).