globalidade
Não se trata de um termo sinônimo de globalização, para os autores está sendo superada. Em um meio muito mais competitivo e desafiador, “Hoje, olhamos para frente e vemos o surgimento de uma nova era. (…) um tipo de ambiente diferente no qual os negócios fluem em todas as direções.” Ainda, trata-se de “uma realidade global nova e diferente, na qual todos competem com todos, em todos os lugares, por tudo”.
Os autores quebram o paradigma da globalização onde grandes multinacionais centralizadas em países desenvolvidos saíam em busca de novos mercados. Para eles as empresas não possuem mais centro e lutam por muito mais do que somente novos mercados.
Logo no início a globalização é situada no século XIX, embora se possa retroceder no tempo e dizer que as grandes navegações do século XVI foram os primórdios. Em 1900 começam surgir grandes empresas nos EUA. Na década de 70 o Japão se lança ao mundo com produtos de alta qualidade e baixo custo. E são nos anos 80 que os autores veem surgir a “nova era”, onde empresas oriundas de países de Economias de Desenvolvimento Rápido (ERDs), se lançam em um mundo muito mais competitivo, são as chamadas empresas “desafiantes” e estão no palco da economia global disputando com as já consagradas empresas “dominantes” que surgiram na globalização.
Os países que os autores chamam de ERDs são muitos, entre eles: Argentina, Brasil, Chile, China, Egito, Hungria, Índia, Indonésia, Malásia, México, Polônia, Turquia, etc. Entre os cinco maiores, destaque para China, Índia, Rússia, Brasil e México. São nas ERDs que despontam em grande número as empresas desafiantes. Esses novos protagonistas gozam de muitos elementos presentes nessas economias que favorecem o crescimento, entre eles um mercado consumidor extenso, mão-de-obra barata e matéria-prima em geral abundante. Nessa atmosfera fértil elas crescem e se lançam ao mundo impetuosamente lutando por novos mercados aproveitando ao máximo cada potencial