Glicemia

1. Introdução
O Diabetes é uma doença crônica em que o paciente possui grande concentração de glicose no sangue, o que ocorre devido à deficiência do pâncreas em secretar insulina ou por esta não ter o efeito desejado no organismo.
Existem dois tipos de diabetes: O Diabetes Tipo I, que é caracterizado pela não produção de insulina pelo pâncreas e é comum em crianças e pacientes com menos de 35 anos, embora possa acometer pessoas fora dessa faixa etária; e o Diabetes Tipo II, que é caracterizado pela produção de insulina incapaz de agir corretamente no organismo. Este tipo é o mais comum, representando cerca de 90% dos casos de diabetes, tem prevalência em pessoas com mais de 40 anos e está fortemente associada à obesidade e ao sedentarismo.
O diagnóstico do diabetes pode ser feito laboratorialmente de duas formas: através da dosagem de glicemia no soro ou plasma do paciente após jejum de 8 a 14 horas; ou através do método de GTT, que consiste em dosar a glicemia do paciente em jejum e, em seguida, administrar uma solução de 75g de glicose, dosando novamente a glicemia após 120 minutos. Este segundo método é o mais adequado e adotado como principal fonte de diagnóstico.
Os principais sinais e sintomas associados ao diabetes são: cansaço sem ter sido realizado muito esforço físico, polidipsia, perda de peso, polifagia, poliúria e visão turva. No desenvolvimento do diabetes para a hiperglicemia crônica podem-se intensificar os sintomas e haver algumas complicações, como danos, deficiências ou falência de diversos órgãos, como rins, coração, nervos, vasos sanguíneos e olhos.
No tratamento do Diabetes Tipo I é necessária a administração de insulina injetável diariamente no paciente para manter os níveis de glicose no sangue normais, enquanto que no paciente com Diabetes Tipo II recomenda-se a mudança do estilo de vida, adotando dietas e exercícios físicos rotineiros, além de medicamentos de uso oral e insulina esporadicamente.
O diabetes é uma doença que, se