Giroscópio

Quando se está em terra firme, diferenciar o que fica em cima do que está embaixo é algo muito simples e quase instintivo. Porém, no alto nosso corpo é influenciado por varias falsas impressões que são causadas pela aceleração e pelo movimento da aeronave. Algumas delas são:
Ilusão: Impressão sensorial falsa ou mal interpretada
Desorientação espacial: Não saber qual lado se encontra pra cima
Vertigem: Sensação rotatória, mais conhecida como tontura
Em decorrência disso, em 1920, foi iniciado um estudo para que fosse possível o “voo cego”, um voo sem referencias visuais, no qual utilizava-se de instrumentos que indicavam as curvas e a inclinação da aeronave, desta forma, a pilotagem não iria depender da orientação do piloto. Estes instrumentos são regidos pelo efeito giroscópio.

INDICADOR DE ATITUDE
O indicador de altitude, ou mais conhecido como “horizonte artificial”, tem um giroscópio que gira no plano horizontal. Esta rotação faz com que o avião gire em torno do aparelho, de modo que ele fique sempre fixo no espaço e paralelo com o horizonte que está referenciado pelo gimbal.
Ele é responsável por informar a atitude do avião em relação ao seu exterior, mostrando informações de inclinação do nariz e inclinação lateral.
Foto 1 – As asas estão niveladas com o horizonte, em voo, seria uma situação em que a aeronave estaria descendo, cujo pitch é 0°
Foto 2 – As asas estão niveladas e seu nariz está abaixo do horizonte, nesta situação o pitch é negativo
Foto 3 – As asas estão niveladas e seu nariz está acima do horizonte, o pitch é positivo
Foto 4 – As asas não estão niveladas e o pitch é nulo. Esta situação demonstra uma curva para direita em descida, se houvesse um desejo de se manter na mesma altutide o pitch deveria ser positivo
Foto 5 – Como visto na foto anterior, mas para o lado ao contrário
Para o giroscópio se fixar no plano horizontal, é preciso de algum tempo para que se estabilize. Para isso, depois da partida, a gravidade fornece força