Ginástica

MÉTODO ALEMÃO:
A ginástica floresce na Alemanha particularmente para a defesa da pátria, porque no início do século XIX o país ainda não havia realizado a sua unidade territorial. Era preciso criar um forte espírito nacionalista para atingir a unidade, que seria obtida com homens fortes, robustos e saudáveis. Acreditavam que este “espírito nacionalista” e este “corpo saudável” poderiam ser construídos a partir das ciências que dominavam a sociedade da época: a biologia, a fisiologia, a anatomia.
Um dos principais fundadores do método alemão foram Guts Muths (1759-1839) e Friedrich Ludwig Jahn (1778-1825). Jahn cria “obstáculos artificiais”, mais tarde batizados como “aparelhos de ginástica”. Baseando-se nas leis da fisiologia, a ginástica para Muths deveria ser organizada pelo Estado e ministrada todos os dias para homens, mulheres e crianças. A ginástica, então, seria o meio educativo essencial da nação.
Enquanto Guts Muths e Jahn focavam-se nos exercícios destinados às massas, Adolph Spiess (1810-1858) focava-se com a ginástica nas escolas. Recomendou que certo período do dia fosse destinado ao exercício físico.

Sistema de Ginástica Escolar de Spiess

No Brasil, a implantação da ginástica alemã ocorre na primeira metade do século XIX. Foi empregado como padrão pelo exército brasileiro de 1870 à 1912, após foi trocado pelo francês. Em relação às escolas primárias, o método alemão foi desconsiderado pelos brasileiros como o mais adequado, preferindo que as escolas exercessem o método sueco.

MÉTODO SUECO:
Criado por Per Henrik Ling (1776-1839). O propósito era aprimorar o corpo humano mediante exercícios racionais e pedagógicos, ao mesmo tempo firmes com a influência militar nos exercícios, como, por exemplo, as marchas e os exercícios formais. Este método baseia-se num sistema bastante rígido, que faz um desenvolvimento harmônico com todo o corpo.
O alcance deveria ser “para todos os públicos”, pois o método preocupava-se com a execução correta para melhoria da