giberelinas

GIBERELINA

A giberelina foi descoberta por cientistas japoneses em 1926, ao estudarem uma doença de arroz denominada de doença das "plantinhas loucas", na qual a planta crescia rapidamente, era alta, assim eles descobriram que a causa da doença era uma substância produzida por uma espécie de fungo, Gibberella fujikuroi, o qual parasitava as plântulas.
A biossíntese das giberelinas é regulada por fatores exógenos e endógenos. Dentre os fatores exógenos encontra-se o fotoperíodo, que aumenta a concentração de giberelinas e a produção de floração. Entre os fatores endógenos está o sistema de retroalimentação das giberelinas, quando a concentração de giberelinas é baixa, sua síntese é induzida, e quando é alta ela inibida.
As giberelinas incrementam tanto a divisão como o crescimento celular. Induzem o crescimento através de uma laterização da distribuição do cálcio nos caules.
Estrutura e atividade biológica
Podem ser divididas em dois grupos de acordo com sua estrutura: GA-C20 e GA-C19. Atualmente são conhecidas 136 giberelinas distintas, sendo o acido giberelico (GA3), principal componente bioativo das plantas. Sendo as mais ativas biologicamente a GA1, GA3, GA4, GA5, GA6 e GA7.

Biossíntese
As giberelinas são uma grande família de ácidos diterpênicos e são sintetizadas pela rota de terpenóides, sendo estes compostos formados pelos isopropenos (C5H8). A rota biossintética pode ser dividida em três etapas principais, realizadas em compartimentos celulares distintos:
Etapa 1: forma uma molécula, o geranil geranil difosfato (GGPP), que sofre uma reação de ciclização, formando um composto tetracíclico, o ent-caureno.
Etapa 2: o ent-caureno, através de uma sequência de reações, é convertido na giberelina (GA12).
Etapa 3: a GA12 segue rotas paralelas, sofre diversas oxidações e é convertida em outras giberelinas, inclusive as bioativas. Todas as reações desta etapa são catalisadas por dioxigenases dissolvidas no citosol.
Fatores ambientais, como