Giacomo Antonio Domenico Michele Secondo Maria Puccini

INTRODUÇÃO

Giacomo Puccini é considerado, depois de Verdi, o maior compositor italiano de óperas, prestigiado em vários países e pode ainda ser considerado o pai do teatro musical moderno.
Puccini era demasiado italiano para tentar outras formas que não fossem de linha molódica fácil e a sensualidade melancólica, ingredientes operísticos exigidos por seu povo.
Por sua característica popular, se Puccini fez cantar humildes personagens, em vez de fazer cantar heróis, ou exaltados, ou deuses, foi porque selecionou seus intérpretes à mdedida de suas próprias possibilidades. Sua ópera La Bohème, por exemplo, transformou um tema humilde em uma nobre melodia, fazendo-se eco das tendências democráticas da arte e da literatura do século XIX.
Uma ópera, entendia Puccini, não necessita ser a representação musical de um poema épico, pode ser também a expressão de um idílio; não é necessário que trate pomposamente de problemas cósmicos, pode tratar igualmente, com simplicidade e sem pretensões, os problemas da vida diária.
A Puccini, segundo KENNEDY ( 1994), falta a nobreza de um Verdi, mas poucos compositores operáticos podem rivalizar com ele em instisto dramático. Ele é sentimental, mas de uma forma que atrai milhões.
O seu sentido de caracterização era muito refinado e o seu gênio em orquestração permitia-lhe manter o público nas palmas das mãos com um pouco mais que um punhado de notas. Em quase todas as suas óperas há uma heroína com alguns elementos de “criança” e há também certos traços de crueldade sádica que marcam a personagem masculina.
Ao longo da sua vida desenvolveu-se como artista e manifestou influências contemporâneas, de Debussy a Shoenberg. A melodia pucciana tem seu selo característico, que por outra parte, está muito emconsonância com o espírito meridional. Reprovaram-lhe os temas literários de suas óperas por serem empolados e superficiais.
Sua melodia era um grande anestésico, que embotava os sentidos e fazia dormir ao intelecto. Todavia esse