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A Gardnerella vaginalis é uma bactéria comum na flora vaginal de mulheres em fase reprodutiva, estabelecendo, normalmente, um equilíbrio harmônico com o organismo.

Entretanto, em casos em que ocorre alguma alteração nessa região, como situações de stress, infecções, gravidez e uso de DIU, essas bactérias podem sofrer uma superpopulação, resultando no que chamamos de vaginose bacteriana.

Nesta, há a presença de corrimento de cor amarelada à acinzentada, bolhas na superfície, odor desagradável e, em algumas pessoas, coceira. É a causa mais frequente de infecção nessa região, ocorrendo em aproximadamente 35% dos casos.

No homem pode ser causa de inflamações do prepúcio, glande e/ou uretra, apresentando dor ao urinar, coceira e, mais raramente, secreção.

Há pacientes que não apresentam sintomas.

Sabe-se que mulheres que possuem múltiplos parceiros sexuais estão mais propensas a adquirir a gardnerella, sendo também possível a transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais femininas.

Como a bactéria é típica da flora vaginal, consideramos que se trata de DST apenas quando o hospedeiro é do sexo masculino.

O período de incubação é de 2 a 21 dias.

Além do desconforto na região genital, o aumento do risco de se contrair infecções como a gonorreia e a trichomoníase é considerável. Uma maior possibilidade de se infectar pelo vírus HIV, se houver contato com este, é também uma das consequências da gardnerella. No caso das mulheres, além destes já citados, esta vaginose pode resultar em endometrite, salpingite, infertilidade e/ou aborto.

O tratamento consiste, na maioria das vezes, no uso de fármacos e deve ser estendido ao parceiro.

Para evitá-la, usar a camisinha em todas as relações sexuais, limitar o número de parceiros e agendar visitas periódicas ao médico especializado são medidas essenciais.

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