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Caatinga

Fauna:
A Caatinga é um ecossistema pobre, abrigando poucas espécies endêmicas e, portanto, de baixa prioridade para conservação é errônea e tem origem em seu aspecto visual devido a sua forma de adaptação à seca. Esse mito vem sendo empobrecido à medida que estudos são realizados na região e novas espécies endêmicas de plantas e animais são constantemente descritos. Cerca de 327 espécies animais são endêmicas (exclusivas) da Caatinga. Mas a fauna é muito mais abrangente: já foram registradas 148 espécies de mamíferos, 510 de aves, 154 de répteis e anfíbios e 240 de peixes, que são conhecidas até hoje no bioma. Constituída por diversos tipos de aves, algumas endêmicas do Nordeste, como o patinho, chupa-dente, o fígado, além de outras espécies de animais, como o tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça. Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.
A singularidade da Caatinga e a sua diversidade de ambientes permitem supor que a sua fauna de invertebrados seja riquíssima, com várias espécies endêmicas, porém este grupo é o menos conhecido em distribuição e biologia. Sabe-se que os invertebrados formam a base da cadeia alimentar, fornecendo alimento para anfíbios, répteis, aves e pequenos mamíferos, além de serem responsáveis pela polinização das plantas.
As aves representam o grupo animal com maior número de espécies registradas. São 510 espécies, das quais 15 são endêmicas e 20 estão ameaçadas de extinção, como o jacu verdadeiro e o urubu-rei. A Caatinga ainda guarda muitos segredos sobre a sua fauna, como no caso dos anfíbios, grupo que tem como habitat ambientes úmidos, e que desenvolveram adaptações morfológicas e fisiológicas que lhes permitem sobreviver maiores períodos sem água. Algumas das estratégias dos anfíbios são procurar abrigo em bromélias, escavar e enterrar-se em solos e só sair após as primeiras chuvas,

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