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LIGLKJDFLAJKNGÇAJERHGÇKJAEFBGNÇAKEJFGÇKJAFEHGIUAFEHGÇAKJFEBNFNJHBJKDFBDSBDSGNFGSNSFGNGSFNNAMOR em três tempos Por Marisa Adán Gil

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Antigamente, o amor era eterno. Depois, vieram as relações abertas e o divórcio. Hoje, os jovens simplesmente 'ficam'. Nos últimos 50 anos, muita coisa mudou na vida dos casais. A paquera, o namoro e o sexo acompanharam os sonhos e os valores de cada geração. Aqui, três mulheres – com 64, 50 e 24 anos – contam as delícias e as dores de viver e amar em três épocas diferentes.

A vida era bem difícil para uma adolescente dos anos 50. Para conhecer melhor aquele menino bonito da escola, precisava torcer para que ele a convidasse para a matinê de cinema. Depois, tinha que conseguir a autorização dos pais. Tudo isso para conseguir segurar na mão.
Sexo, nem pensar. Para isso, era preciso amargar um longo namoro no sofá, seguido por aulas de prendas domésticas e um pedido formal de casamento. Pronto, seu destino estava traçado: ela seria mais uma feliz rainha do lar. 'Para as mulheres que gostavam da idéia de serem esposas e donas de casa, ótimo', diz a psicóloga Roseli Gomes. 'Mas aquelas que tinham outros anseios eram prejudicadas, pois não havia nenhuma outra opção.'

No final dos anos 60 e início dos 70, o feminismo e a revolução dos costumes mudaram a face do planeta: as mulheres conquistaram o direito de ter uma profissão, ninguém mais acreditava em amor eterno, e a pílula anticoncepcional, que chegou nas farmácias brasileiras em 1962, foi decisiva para liberar o sexo antes do casamento. 'No momento em que a mulher ganhou esse leque de opções, foram atendidos outros anseios', diz Roseli. 'Por outro lado, começou uma cobrança infernal: a mulher tinha que ser, ao mesmo tempo, a mãe, a dona de casa e a

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