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Resumo do Vídeo: Durante os anos de chumbo, após o golpe de 1964, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que por sinal deveria, em teoria, ser um órgão de amparo às causas indígenas, manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados “infratores”. Para lá foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor (MG), e a Fazenda Guarani, em Carmésia (MG), eram geridos e vigiados por policiais militares. Segundo João Bugre, que aparece no documentário, ele foi preso em um período de aproximadamente 1 ano, por que segundo os militares, ele estava bêbado, pois havia bebido um copo de pinga. Deste modo percebe-se então que os tipos de infrações que levavam os índios presos eram infrações “bobas”. Homicídios, roubos e o consumo de álcool nas áreas tribais – na época fortemente repreendido pela FUNAI – são alguns dos motivos alegados para a transferência de índios ao Krenak. Além disso, os documentos do órgão também citam brigas internas, uso de drogas, prostituição, conflitos com os chefes de posto, indivíduos penalizados pelo “vício de pederastia” e atos descritos, não raro de forma bastante vaga, como vadiagem.
Segundo os registros oficiais, alguns índios permaneceram por mais de três anos e havia indivíduos sobre os quais se desconhecia até o suposto delito. “Não sabemos a causa real que motivou o seu encaminhamento, uma vez que não recebemos o relatório de origem”, escreve o cabo Vicente, ao escritório central da Ajudância Minas-Bahia da FUNAI, a respeito de um xavante, considerado de bom comportamento, que lá estava há mais de cinco meses. Diversas denúncias de tortura, trabalho escravo e desaparecimentos estão relacionados ao Reformatório Krenak na cidade de Resplendor (MG) e à Fazenda Guarani na cidade de Carmésia (MG). Mais de uma centena de presos, de diversas etnias, vindos de pelo menos 11 estados

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