Getúlio Vargas

O real motivo do suicídio de Getúlio Vargas A historia mostra que tudo iniciou com o atentado na rua Toneleros na madrugada de 5 de agosto de 1954 em frente ao edifício onde morava Carlos Lacerda, jornalista e ex-deputado federal da UDN que fazia oposição ao governo do Presidente da República Getúlio Vargas. O major Rubens Florentino Vaz da força Area Brasileira (FAB), é assassinado com um tiro e Lacerda foi atingido no pé. O incidente foi atribuído a membros da guarda pessoal do presidente que era denominada de “Guarda Negra” criada para sua segurança. A veracidade do ferimento a bala no pé de Lacerda foi contestada e o prontuário do hospital Miguel Couto, local do seu atendimento, havia sumido de forma misteriosa, mas já estava instalado o estrago do crime recaindo sobre Gregório Fortunado o chefe da segurança. Mais tarde Vargas questionou Fortunado sobre o acontecimento e ele negou, reconheceu ali que os dois tiros o feriu pelas costas. Assinado um manifesto em 22 de agosto de 1954, que pedia a sua renuncia da Presidência. Essa crise o levou ao suicídio na madrugada do dia 23 para 24 de agosto de 1954, passando de acusado a vítima, logo após a última reunião ministerial na qual foi aconselhado a licenciar, ele concordou sobre as condições; que determinava que os Ministros Militares mantivessem a ordem pública e sendo mantida entraria com o pedido de licença caso contrário, os revoltosos encontrariam o seu cadáver. Sabia que não seria cumprida as suas exigências e deixou claro o desfecho final o seu suicídio. As consequências de sua morte levou a comoção popular, que preservou a popularidade do seu partido trabalhista e do PTB e impedindo Café Filho o seu sucessor a um novo mandato, por falta de clima político e por fazer oposição ao governo anterior que facilitou a eleição de Juscelino Kubitschek à Presidência da República e João Goulart (O Jango) a vice, considerados por alguns, herdeiros políticos de Getúlio.