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377 palavras 2 páginas
RESENHA-CRÍTICA
CARTA DE ÉMILE ZOLA SOBRE O CASO DREYFUS
Pedro Thiago Ribeiro Maciel
Émile Zola, escritor expôs o escândalo ao público geral no jornal literário L'Aurore numa famosa carta aberta ao Presidente da República Félix Faure, intitulada J'accuse! a na sua carta descreve o atentado que ficou conhecido como caso de Dreyfus ela defende claramente o “réu” apontando com ode fato inocente o que de fato ocorreu, e também aponta que ouve uma trama política anti-semita.
O atentado ocorre quando a Justiça francesa condena, judeu Alfred Dreyfus, oficial do exército francês, foi acusado de ser um suposto informante a serviço do governo alemão. O crime foi enquadrado como alta traição e o acusado sofreu um processo fraudulento conduzido a portas fechadas. A farsa foi acobertada por uma feroz onda de nacionalismo e xenofobia que invadiu a Europa no final do século XIX. Dias soturnos já avistados em 1886, com o lançamento do panfleto anti-semita de Édouard Drumont intitulado a França judia.
Na sua carta Zola acusa principalmente os generais e como principal culpado do atentado Paty de Clam, de terem, armado uma cilada para Dreyfus de maneira mentirosa, e as próprias forças armadas de terem mandado a absolvição Esterhazy que no caso era o verdadeiro traidor.
Na sua carta é bem marcante o sentimento de “sede de justiça” que Zola sente é como ele decide então apelar pela imprensa, fazendo devida publicação que se encerrava desafiando o governo e as forças armadas de levá-lo aos tribunais por difamação, o que de fato ocorreu mais tarde. “Quanto às pessoas que eu acuso, não as conheço, nunca as vi, não nutro por elas nem rancor nem ódio. Não passam para mim de entidades, de espíritos da malevolência social. O ato que aqui realizo não é nada além de uma ação revolucionária para apressar a explosão de verdade e justiça.” (ZOLA).
No desfecho da carta dele como podemos perceber ele não senti nenhum ódio ou “sentimento de vingança” contra os verdadeiros

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