gestão e serviço social

Tomando como base a supracitada afirmação de Pasche, podemos afirmar que a PNH nasce não sob um bojo inovador, mas sob uma perspectiva de reflexão e reafirmação, após a consolidação de experimentos práticos de mais de duas décadas do SUS. O texto segue afirmando que após suas análise é capaz de reconhecer um SUS que dar certo mas que precisa enfrentar problemas e desafios. Nesse contexto, a Política Nacional de Humanização, indica mudanças nas ações de gestão e uma atenção que promova o redescobrir dos trabalhadores e da sociedade em geral pelo SUS, que essa política se apresente de forma solidária, inclusiva e de qualidade. Ela segue afirmando que o SUS apresenta possibilidade de avanços na reforma sanitária, e a partir daí, uma construção teórico-metodológica, sob métodos, diretrizes e recursos para o enfrentamento de problemas que ainda se apresentam nos serviços de saúde.
Sob o arcabouço da humanização da saúde, faz referência ao trabalhador quando indica sua valorização e a do seu trabalho, que a depender dos condicionantes em que são realizados, interferem diretamente na qualidade do serviço prestado, e ao usuário, sob a perspectiva de qualidade dos serviços prestados, que vai muito além do atendimento em si. Há uma orientação nos cuidados, considerando vários aspectos, desde um atendimento contínuo, menos burocratizado e personalizado, há um atendimento de forma transversalizada, da integração de práticas clínicas, que levem à direção da gestão compartilhada na clínica, pois esses aspectos se não forem bem trabalhados, poderão desaguar em diversos fenômenos de desumanização para os usuários, no momento em que passam por um atendimento.
Dessa forma, para a autora, a Humanização é uma aposta metodológica, um certo modo de fazer, lidar e intervir sobre problemas do cotidiano do SUS. Esse método leva a tríplice inclusão: de pessoas, coletivos e movimentos sociais e da perturbação promovendo uma produção nas relações entre os sujeitos nos