gestão social

A discussão da gestão social começa a ampliar-se no Brasil com o advento da globalização dos mercados, com o agravamento das desigualdades sociais e, por conseguinte, com a conscientização da sociedade civil acerca de seus problemas.
A gestão social começa a ganhar corpo, no início da década de 90 com o Estado de bem estar social ou welfare state, com a efetivação do estado democrático, com o surgimento do terceiro setor, com o aumento das desigualdades sociais e com o papel que a sociedade civil passou a assumir, a autora explica a evolução da gestão social, partindo da base do welfare state, onde o Estado planejava e tomava as decisões, passando posteriormente pelo neoliberalismo onde eximia o Estado de qualquer responsabilidade e o mercado se auto-regulava, chegando hoje a uma gestão social que se aproxima da gestão pública, mas não tem caráter exclusivamente governamental.
O desafio das parcerias é evoluir da caridade para a cidadania, da ação individual para uma ação coletiva e da ação pontual para uma ação gerencial.
O fenômeno da globalização; o aumento da concorrência; a proliferação das organizações sociais; os incentivos por parte do Estado, ou seja, além de ser parceiro o governo cria condições para que as parcerias se realizem.
As parcerias sociais permitem diversas possibilidades e podem ser formadas entre Estado, sociedade civil, empresas, igrejas, universidades, organizações internacionais, etc. Elas também podem trazer grandes benefícios para as partes envolvidas facilitando e tornando mais eficaz seu resultadol.
Uma rede social é, portanto, um encontro de organizações autônomas com identidade e posições claras que se fundamentam na definição de objetivos comuns buscando reduzir conflitos através da resolução de problemas baseada no consenso.
O reconhecimento da cidadania implica a adoção de programas e estratégias voltadas ao fortalecimento emancipatório e autonomização dos grupos e populações-alvo das ações públicas.
Espera-se da gestão