Gestão social

A recorrente interpelação aos sujeitos individuais para que cuidem da própria segurança ou seja genérico à solidariedade social no âmbito da Sociedade civil, ou ainda em torno da responsabilidade social da empresa-cidadã, progredir com grande rapidez a gestão coletiva das condições de existência social sob critérios mais justos de repartição da riqueza social.

Havendo algumas bipolaridades em relação a responsabilidade social. O sujeito individual, por um lado. Por outro, a noção de pacto social – que remonta aos clássicos do pensamento oitocentista acerca do Estado – pautado em certas regras de convivência coletiva circunstância.

O seguro social, representou um efeito, uma alternativa para regular conflitos. A contribuição prévia como condição de elegibilidade e de credenciamento ao benefício subordinou, ainda que indiretamente, a necessidade social ao mercado. Um contrato dependente dos movimentos e oscilações do mercado, como outro qualquer.

Sob a ótica liberal, a assistência social tem sido um modo de satisfazer necessidades sociais que o mercado não satisfaz.

Parcela do excedente econômico transmulta-se em fundos de interesse social, dotações orçamentárias ainda que residuais para a área social, subsídios para ações assistenciais emergenciais, fundos de combate à pobreza e outras congêneses.

No Norte da Europa foi possível, sob circunstâncias de privilegiada combinação de crescimento econômico, pleno emprego e ampla intervenção estatal no mercado, representou o chamado bem-estar-social nos marcos da economia capitalista. Uma seguridade social caracterizada pelo maior grau de desmercadorização.

A alegada crise do Estado do Bem-Estar-Social agravada a partir de 1970, entra em debates em torno da fórmula mais mercado e menos Estado em favor do capital.

Observando-se então importantes deslocamentos do Estado para a sociedade civil. do estatal para o privado.

No Brasil a reforma do Estado significou desestatização, passando assim