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Jiu-jítsu, jujitsu1 ou jujutsu2 (em japonês: 柔術, transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"),[a] é uma arte marcial japonesa (Budô) que utiliza como principais técnicas golpes de alavancas, torções e pressões para derrubar e dominar um oponente. Sua origem, como sucede com quase todas as artes marciais ancestrais, não pode ser apontada com total certeza, o que se sabe é que seu principal ambiente de desenvolvimento e refinamento foram as escolas de samurais, a casta guerreira do Japão.3 4 Contudo, outros levantam a hipótese de ser originária, tendo apenas sofrido influências como de artes da Índia.5

A finalidade de sua criação se deu pelo fato de que, no campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar sem suas espadas ou lanças, precisando, então, de um método de defesa sem armas. Principalmente, os golpes concentram-se em projeções (nage waza) e luxações e torções (kansetsu waza), pois golpes traumáticos não se mostravam eficazes nesse ambiente de luta, já que os samurais encaminhavam-se às batalhas usando de armaduras. A bem da verdade, o guerreiro feudal japonês deveria estudar inúmeras artes marciais, com a finalidade de estar preparado para quaisquer circunstâncias. Pois deveria defender não somente sua vida mas a de seu daimiô.6

O romaji jūjutsu advém dos kanji jū (柔?), que quer dizer suave ou macio, e jutsu (術?), arte ou ofício. Isso implica dizer que a tal «arte suave» nasceu como contraponto às artes rígidas, que eram executadas com a espada, como o kenjutsu, por exemplo. E, a despeito de ser reconhecida como utilizadora de técnicas de agarramento, o seu repertório de golpes de controle (gyaku waza) e submissão (katame waza) incluem também golpes traumáticos (ate waza). O que vai dizer quais golpes serão estudados será a escola, ou linhagem, que se aprende.7

Basicamente, no jujitsu, usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador,