Gestão por processos
Davenport (1994 apud MÜLLER, 2011) enxerga processo como um conjunto estruturado e mensurável de atividades projetadas para produzir uma saída específica para um mercado ou consumidor particular. Para Harrington (1993 apud GONÇALVES 2000) processo é definido como uma ação que recebe uma entrada (input), transforma (agregando valor) e gera uma saída (output).
Partindo da tradicional engenharia, o processo como fluxo de trabalho com inputs e outputs claramente definidos e tarefas discretas que seguem uma sequência e que dependem umas das outras numa sucessão clara. Os inputs podem ser materiais – equipamentos e outros bens tangíveis -, mas também podem ser informações e conhecimento. Nessa visão, os processos também têm inicio e final bem definidos.
Exemplos de processos de negócios são: desenvolvimento de produto e processo, realização de pedidos dos clientes, entre outros. Estes macroprocessos podem ser desagregados em processos, sub-processos, atividades e tarefas. Para Carpinetti et al. (2003) compreender a organização da empresa e seus processos de negócios, não simplesmente pelo sua hierarquia funcional, é um conceito muito importante na Gestão da Produção e Operações.
Todas as atividades técnicas, gerenciais e administrativas podem ser estudadas sob a forma de processo. Entende-se por processo um conjunto inter-relacionado de atividades que transformam entradas em saídas (VALERIANO, 2001 apud SENTANIN, 2003).
Segundo Hammer (1998 apud SENTANIN, 2003), a organização orientada para processos surge como um novo paradigma para as empresas, pois eles são o centro das atenções, sendo cuidadosamente projetados, mensurados e, o que é mais importante, entendidos por todos.
O conceito de Gestão por Processos é resumido por Alvarenga (2008) como:
A gestão por processos é um enfoque sistêmico de projetar e melhorar continuamente os processos organizacionais, por pessoas potencializadas e trabalhando em equipe, combinando capacidades